terça-feira, 27 de julho de 2010

Comparando os textos de uma mulher (conservadora?) e de um homem (disposto à mudança?) contemporâneos


Temo que o tom supostamente 'triunfante' de alguns segmentos 'feministas' ainda não chegue a - de fato - CONTRIBUIR para a SERENIDADE HUMANAMENTE POSSÍVEL para a qual procuro trabalhar...

Vamos contrapor este texto ao posterior, de um homem, cujo tom prefiro 'disparado' a este, que - sem dúvida - não foge de dados reais, mas 'triunfa' patriarcalmente sobre o que comenta, desmentindo a si-mesmo por isso! Observem, e tirem suas conclusões:


"E se a moderna economia pós-industrial for mais compatível com mulheres que com homens? A economia pós-industrial é indiferente ao tamanho e à força do homem. Os atributos mais valorizados - inteligência social, comunicação aberta, capacidade de se concentrar e focar - são, no mínimo, não predominantemente masculinos. De fato, o oposto pode ser verdadeiro A maior parte dos americanos que usam biologia high-tech para escolher o sexo de um bebê prefere menininas. As mulheres ocupam hoje 51% das posições profissionais e gerenciais dos USA, contra 26% em 1980. Os homens ainda dominam a elite do poder norte-americano, mas também dominam os degraus mais baixos da escada: os prisioneiros são 90% homens e há estimativas de que o predomínio masculino é enorme na população de rua." (Hanna Rosin em 'O fim do homem', Revista 'TheAtlantic').

Na Ilustração, uma das famosas 'Trabalhadoras' de Norman Rockwell


Ouvimos frequentemente referências a um 'ressentimento pós-moderno' do contingente masculino em relação às consequências das conquistas femininas e até da turminha LGBT.

Vejo-o aqui e ali, também; especialmente no histórico de violência contra a mulher (em pensamentos, palavras e obras de meninos, rapazes e marmanjos)....

Mas EXISTEM os homens que refletem; conheci (e continuo conhecendo) vários; sou otimista - fazer o quê? , e aposto numa concreta colaboração mútua futura; não acredito - isso sim - em resultados imediatos que meus insignificantes olhinhos viriam a ver 'agora'... O patriarcal misógino e homofóbico 'caldo cultural' ao redor ainda é grosso, paranóico e rude...

Gostei muuuuuito do texto deste jornalista do NY Times:

"...A verdade é que nós, homens, nos beneficiamos com o ganho em igualdade obtido pelas mulheres. Os que perderam o emprego na recessão agora provavelmente têm uma esposa que ainda está empregada e pode pagar uma hipoteca. E as mulheres têm se destacado na área social, criando programas para ajudar os desempregados e homeless, predominantemente homens. Então, esqueça a 'guerra dos sexos' e 'jogos de soma zero'. Há chance de que nós, homens, conseguiremos nos segurar, com a ajuda das mulheres. E todos nós nos beneficiaremos, à medida que mulheres inteligentes e talentosas tenham a oportunidade de distribuir seus dons em benefício de toda a humanidade - inclusive daqueles de nós com cromossomos Y". (Nicholas D. Kristof)

Nem todo 'cromossomo Y' é - felizmente - patriarcal, misógino e homofóbico...

Muitos vêm conquistando automia Pensante e comportamental. O FUTURO lucra; especialmento o dos meninos-homens que estão nascendo.

Na Ilustração, Norman Rockwell significativamente PINTANDO A SI MESMO, coisa que fez (sabiamente) várias vezes...

Um comentário:

Dona Sra. Urtigão disse...

sem dúvida o otimismo é necessario...