Eu modestamente acrescentaria que, além disso, é muito provável que haja nas duas hipóteses (censura meramente burra/tirânica, ou no controle culto/arrogante do 'politicamente correto') uma postura patriarcalista, onde só existe OU isso, OU aquilo, e - o que é pior - tendenciosamente nazifascista, onde um padrão de 'correção', determinado por alguém/lider/chefe, está traçado.
A partir daí, quem fugir ao padrão ou desobedecê-lo, precisará portar estrelas amarelas ou rosas ou sei lá o quê no peito, e pagará caro por isso...
Dou a maior força, se minha querida Rosa Amanda Strausz (que diz desejar escrever sobre isso) o fizer mesmo, para que dê, antes de concretizá-lo, uma espiada nos textos da Hannah Arendt e até do Weber. Enquanto ela fala muito claramente sobre esse fantasma do 'politicamente correto' (que ela teme para o futuro que viria depois dela), Weber já insinuava a seu tempo e modo coisas que 'dão bandeira' de que ele já o farejava também; precocemente?
Sônia Zanchetta contribuiu com um link que descreve como aconteceu mais essa história sobre o ridículo humano; a história do processo da doentíssima Censura ao vídeo. O mesmo link permite, ao final do texto, que se assista o vídeo completo:
http://www.lacunafilmes.co
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