domingo, 28 de agosto de 2011

27 de agosto (ANDO AUSENTE PORQUE ESTOU ENVOLVIDA NA PRÉ PRODUÇÃO DO LANÇAMENTO DO MEU LIVRO!)...


...Mas, ontem foi - afinal - o 'DIA DO PSICÓLOGO', logo não podia deixar de 'dar uma passadinha' por aqui, por mais que esteja atarefada com os detalhes do lançamento do meu livro "HOMEM AINDA NÃO EXISTE - Compartilhando reflexões para que ele um dia exista" (Editoras Torre/Flâneur), ainda neste semestre.

Para celebrá-lo, compartilho com quem venha a qui alguns trechos selecionados de um outro livro recentemente lançado, que me emocionou, além de me ensinar muito, "Trajetória de um Psicanalista" de Wilson de Lyra Chebabi :

..."S. Nacht deixa muito claro que a psicanálise não pode ser uma mera técnica, mas, em sua vertente mais autêntica, constitui um novo humanismo...

...(ao se)'aplicar' a psicanálise como se ela fosse um conhecimento acabado, ela se reduz a uma 'tecnologia'...

...Esse feitio de instrumentação parece propciar um 'poder', mas um poder que é compensatório e mantenedor de uma forma de impotência que é a ilusão de onipotência...

...Creio que inúmeras tendências em psicologia e em psicanalise padecem ainda em nossos dias dessa 'fobia da dúvida' e desse 'fascínio pela exatidão' e pela 'objetividade'...

...O que nos faz pensar que a definição que o processo psicanalítico requer para a sua realização é a de 'libertar a indefinição'...

...reconhecer a 'sabedoria da incerteza' e a 'necessária incerteza da sabedoria'...

...Aprender a palmilhar as veredas da errância saneadora...

...neutralidade não é passividade..."

Essa 'língua' que o Chebabi falava, eu entendo! Lendo o livro sinto que 'reconquistei uma pátria' onde há 'gente que fala a minha língua'! Cheguei a me sentir 'absolvida' pelos tropeções de meus próprios passos profissionais...

Obrigada Elza Freitas, uma das envolvidas na produção do livro acima (e colega de formatura há muitos anos atrás) que reune muitos textos que Chebabi escreveu ao longo da sua vida.

'Mbora errando e reaprendendo coleguinhas Psi!

Imagem: Perséfone, a 'padroeira' dos psicólogos (
De Coré, a menina, à Perséfone, a Rainha do submundo, a Sacerdotiza, que 'sobe' ao mundo visível a cada primavera, estabelecendo um trânsito (diálogo?) entre os 'dois mundos: o invisível (inconsciente) e o visível
(consciente). -
FredericLeighton -The Return of Perspephone (ou Coré/Perséfone) - 1891 (celebrado nos 'Mistérios de Elêusis, dedicado à Perséfone, e Deméter, sua mãe, que a espera na 'terra visível' todos os anos.)

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