sexta-feira, 27 de março de 2015

A maioria das pessoas sequer pensa À SÉRIO como VALOR, em tudo que diz respeito ao universo das interioridades, isto é:
- entrar em contato com elas, sendo estimulado a pensar, a exercitar o senso crítico, a falar de sentimentos e ser aplaudido por isso,
- ter esse exercício incluído no processo das Escolas desde pequenos,
- refletindo,
- exercitando-a em processos psicoterapêuticos,
- sendo educado para a Natureza, para a leitura, para a Cultura em todos os seus aspectos, e para a Arte, etc
...
...TUDO ISSO tende a ser menosprezado ao longo do desenvolvimento de todos.
Somos educados para vermos toda essa preciosidade como 'SECUNDÁRIA'.
O "IMPORTANTE" (supostamente) é a racionalidade (inclusive no sentido escuso de "ser esperto"), o dinheiro (mesmo que ilegal ou injusto), e o tal do 'sucesso a qualquer preço'.
Aí a gente se vê numa imensa multidão de deprimidos, de drogados, de medicados, de encapsulados em si-mesmos, de entediados, de suicidados, etc.... E - SUPOSTAMENTE - "NÃO SABE O PORQUÊ!!!!...."
Ah!!!!!!!!!!!! TÁ!................... EU HEIM!...
Para quem não sabe, curiosamente comecei minha vida profissional de Psicóloga trabalhando com suicídio e sua prevenção; cheguei a ser filiada à Associação Internacional de Prevenção ao Suicídio (Viena, Áustria ) a partir de 1971 (sócia n º -594...).
Como qualquer ser humano, estou também sob o impacto da história do piloto, que revela antes o NOSSO desprezo contumaz (patológico?) pelo valor das interioridades, que a patologia do próprio rapaz.
Sim: HOMENS, RAPAZES; os mais atingidos pela sequela das tentativas de suicídio e suicídios consumados.
Daí a escolha da obra de hoje: de Alex Colville, 'Pacific' (1967)
E - em tempo -
já  está na hora da maioria parar de tratar os processos psicoterapêuticos como se fossem sinônimo ou sinal de "passar atestado de que está maluco".
Se há "maluco" (???), é quem não se informa e que deixa de fazer por preconceitos (logo ignorância).

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