terça-feira, 31 de março de 2015

                                          



...ESPECIALMENTE ADOLESCENTES MENINOS, POBRES E NEGROS!...



"OS HOMENS DESEJAM PARA SI A JUSTIÇA QUE RECOMPENSA, E PARA OS OUTROS A JUSTIÇA QUE CASTIGA"  (Proverbio portugues citado por Silvana Vitalino Dos Santos)


BASTA DE FILICÍDIO OFICIAL!
VERGONHA IMEEEENSA de muitos fatos que envolvem a redução da maioridade penal....
Aceitar o sumário Filicídio de milhares (especialmente pobres e negros) é de uma preguiça que me nauseia.
Aceitar isso é fácil, cômodo, não dá trabalho para quem está confortável em sua situação de vida.
Difícil é comprar SERIAMENTE o bom combate por educação que preste PARA TODOS.
O que NÃO EXISTE - ainda.


Falência humana TAMBÉM É olhar para os fenômenos coletivos planetários pensando em ..."quero resolver o MEU problema, e quero AGORA"..., como se não existisse a coletividade, e como se não viessem a existir os tataranetos de quem está vivo agora...

Em tempo: lutar por uma Educação de qualidade é - no máximo - uma "Utopia Plausível", como definiria Edgar Morin, por exemplo, entre outros.
Utopias não existem para ser "possuídas", mas precisam existir, SIM, para manter a iluminação do Espírito Humano, estimulando-o à inquietude, à indignação justa, ao movimento.


Fui “acusada” alhures de “meter poesia no debate”.

A Poesia nem tinha passado na minha cabeça, até porque não tenho esse tamanho todo, que é o máximo da possibilidade humana, só superada pelo Humor.
Achei que estava falando em nome da psicossociologia apenas; e não estou sozinha. Inúmeros teóricos falam das mesmas coisas, e talvez falem muito melhor que eu.


Mas nada contra incluir a Poesia no olhar sobre as possibilidades Humanas.

Provavelmente quando o fizermos, iremos mais longe e mais fundo (como TAMBÉM advogam muitos teóricos já mais respeitados que eu)...
O que NÃO me apequena.



“Quando eu vejo alguns deputados celebrando na CCJ a possibilidade de votar a redução da maioridade penal, me pergunto qual a parte da vida que eu pulei para não compreender, sob qualquer aspecto, que se comemore a nossa falência humana e afetiva.” (Andréa Pachá)


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