quarta-feira, 20 de abril de 2016
(*)Baseado na primeira versão escrita em 1998, para o número 0 do Jornal do Movimento Contra a ErotizaçãoPrecoce/Angels, e revista agora).
Por mais “circunspecto” que seja o tema que - por algum
motivo - eu precise estudar/abordar, não deixo de refletir sobre ele, de
investigá-lo, de pesquisá-lo também através do instrumento HUMOR.
Esse caminho - nada ortodoxo - invariavelmente me reserva
surpresas, excelentes informações, ou subversivas descobertas das quais não
poderia abrir mão. Por que? Tragédia e Comédia na realidade jamais se desgrudaram na História do dito ‘Humano’;
quer compreender melhor um aspecto, espie o outro também...
Assim, enquanto preparava o texto para uma palestra sobre
ética (para um grupo de estudos), descubro e reservo, perto da pilha de livros,
uma “tira” de humor do poético cartunista Laerte, publicada na Folha de São
Paulo.
Nela, o Diabo procura Deus, pedindo ajuda para colar a tampa
de seu relógio, que teria se soltado. Deus, que aparece lendo Filosofia, o
atende e pega logo a cola; mas, ao fazer isso, os dois (trapalhões?...) acabam
colados um ao outro, e o relógio permanece quebrado...
O Diabo comenta o resultado: -“Ih! O tempo parou!...”
Deus acrescenta com certo tédio: -“Ora! E eu lendo
metafísica!...”
Também aqui seria impossível pensar no assunto excluindo as
questões Estéticas: a plausibilidade do tempero do Humor, de seu peculiar e
estimulante senso crítico.
E muito menos excluindo as questões Éticas, “diabos e
deuses” colados/costurados, “tempos parados”, eternos retornos, e filosofias,
às vezes imersas em certas per-versões pós-modernas, isto é, freqüentemente
restritas à retórica...mas “não vividas”. Discursos e Ações per-vertidamente
divorciados.
Quando dualidades estruturais (como essas: DISCURSO x AÇÃO)
estão divorciadas, se distanciam perigosamente do elemento que cuidaria do
diálogo plausível entre elas: a RESPONSABILIDADE.
Creio que não precisamos lembrar que esse movimento -
(Movimento Contra a Erotização Precoce) - não traria de volta a criança de
outros e passados tempos, a quem os assuntos sexuais, e/ou o desenvolvimento da
SEXUALIDADE em si, seriam negados ou proibidos, por discursos e práticas do
tipo:
(Negados) -“Crianças
são tão inocentes, que nem têm isso, nem sentem essas coisas!”
(Ou sumariamente proibidos) -“Crianças são inocentes; não
devem, não podem aprender essas coisas!”.
A intenção dos responsáveis pelo Movimento não é essa.
Pelo contrário, o Movimento reivindica o DIREITO DA CRIANÇA
a uma orientação adequada a cada etapa evolutiva de seu (singular, pessoal e
intransferível) desenvolvimento, que tenha ESCUTA e que RESPEITE O OLHAR DELA
SOBRE A SEXUALIDADE, CONDIZENTE À SUA FAIXA ETÁRIA.
Tudo CONDICIONADO À ESPONTÂNEA SOLICITAÇÃO da criança,
claro.
Claro que há filigranas de definição de “erotização”, ou
mesmo de “precoce”, que podem vir a “evoluir” ou a se transformar (talvez!) com
o tempo (hipótese levantada, por exemplo, pela psicanalista Elizabeth
Roudinescu).
Mesmo assim, poucas dúvidas pesariam sobre a opção de
preferir o Olhar da Criança, pedido por ela, apropriado aos limites de seu
corpo, de seu desenvolvimento afetivo e intelectual, a quaisquer
imposições/invasões violentadoras, fruto do Olhar de quaisquer adultos.
A psicanalista Susan Isaacs um dia perguntou:
...“O quê pode ser mais nocivo para a bondade e a felicidade
que a circunstância de ser induzido a pensar que a própria existência teve suas
raízes em algum mistério vergonhoso?”... (Tradução minha; “Anos de Infância”,
Editiones Hormé; pág. 129).
“Vergonhoso”, pode ser inclusive: - tanto o que seja
proibido e transformado em tabu, - quanto o que seja constrangedoramente (ou
violentamente) imposto, invasivamente.
Exatamente por não ser vergonhoso, e sim sublime como a
própria Vida, (porém tão complexo quanto à própria Vida), o processo de
inserção no universo da sexualidade ou erotização merece cuidados.
Os mesmos cuidados que merece o processo de inserção no
universo genérico da autonomia, no universo sagrado da singularidade.
Susan Isaacs, neste mesmo livro, lembra que as inevitáveis
primeiras perguntas sobre a sexualidade, atravessam a sexualidade, para
perguntar - na verdade - sobre a EXISTÊNCIA.
São perguntas existenciais, que evidenciam - em primeiro
lugar - a inserção de mais um ser vivo na metafísica; aquele pequeno indivíduo
quer, na verdade, exibir sua recém-adquirida “carteirinha de ser – humano”...
Segundo Susan Isaacs, é como se a criança dissesse:
“-Ei! Preciso aprender sobre essas coisas misteriosas que
ando intuindo, porque já percebi que não sou uma pedra, não sou uma florzinha,
nem um animal qualquer; quero que vocês saibam que percebi que somos um grupo,
que eu pertenço a este grupo, e que isso serve para alguma coisa!...”.
É o recurso que a criança tem de entrar para o “clube” dos
seres que se preocupam (e como seria possível estar vivo e não se
preocupar?...) com as mais estimulantes perguntas do universo:
“De onde viemos? Para quê estamos aqui? Para onde vamos? Por
que o Ente e não antes o Nada?...”
“O SENTIDO? Onde está o SENTIDO?”, é outra (nobre?) pergunta
freqüente na produção poética humana (inclusive a poética e humorística).
Sem direito (ao menos!) à autonomia do perguntar: -“Onde
está o sentido/significado de existir?”, um ser (que mereça o a categoria de
humano) talvez não suportasse viver!
Não é sequer necessário ser alfabetizado para sonhar.
Mas ser autônomo e singular é fundamental para sonhar, para
SER.
LOGO o processo dessa construção não pode ser nem impedido, nem “atropelado”, nem (muito menos)
INVADIDO.
O sonho, comum a qualquer ser humano, “prova” isso.
É no sonho que a sofisticação do POÉTICO se torna plausível.
Prova que a “carteirinha” que podemos dizer que a criança
reivindica ao perguntar: “como ele nasceu?” ou “de onde vêm os bebês?” existe:
a singular subjetividade.
Existe, e deveria ter um valor.
Valor, e não preço.
Assim: - fazer de conta que sexo não existe, - ou falar de
sexo como se fosse apenas uma asséptica experiência científica de laboratório
ou mesmo um exercício aeróbico de uma
academia de ginástica, - ou demonstrar (mesmo que com um único músculo facial)
que aquilo é alguma coisa perigosa ou maldosa, são atitudes que vão roubar
muitos tijolos preciosos da construção
das noções de valores existenciais, de valores p(r)ó-éticos da criança, noções
de generosidade, quanto preciosos tijolos da construção da sua livre
sexualidade...
Além disso, violentar a espontaneidade, impondo informações
sobre a sexualidade – ou pior - impô-las
com o olhar malicioso DE ADULTO experimentado, se equipara à mais reles
violência sexual, onde um ser exerce o seu (suposto) poder, vertical e
arbitrariamente, sobre o Outro, quer falemos especificamente de episódios de
pedofilia ou não.
Se o Outro é de fato uma criança, eqüivale especialmente a
um assassinato, já que a singularidade original que ali se desenvolveria antes
do crime não mais se manifestará: está morta, mesmo dentro de um corpo que
poderá, talvez, continuar vivo.
Diante dessa funesta possibilidade não seria hora de
perdermos tempo com eufemismos.
A espontânea construção da sexualidade e ou da singularidade
do Outro, É O OUTRO, faz parte dele, do corpo existencial dele.
A construção do sujeito é o sujeito; é o
poder-se-tornar-sujeito.
No primeiro capítulo de “Princípio Vida”, Hans Jonas
comenta, com outra intenção teórica, mas ainda oportunamente, para esta nossa
reflexão:
...”No corpo está amarrado o nó do Ser, que o dualismo
rompe, mas não desata”...(pág. 34).
Invadir a criança com palavras, imagens, ou olhares
maliciosos devia ser considerado tão CRIMINOSO quanto invadir com seu corpo,
adulto ego-centrado (egoísta?) tiranicamente autoritário, o corpo até então
livre do Outro.
Possibilidades de patologias individuais é um tema que
merece debate específico; lembremos apenas que são episódios sistematicamente
associados à identificação de abuso na própria infância do novo abusador, a se
perpetuar.
Se o processo de erotização de uma criança é invadido pela
intervenção maliciosa de (um) adulto(s), e o sentido existencial de seus
próprios questionamentos é ignorado, a sexualidade da criança, perdendo assim
seu SENTIDO, é “coisificada”.
A sexualidade dessa criança é desvinculada do ato de existir
e de seu sublime Sentido...
A sexualidade da criança deixa de significar uma
possibilidade de fruição prezerosa e compartilhável da existência, da Vida.
Se a sexualidade que a trouxe para a vida (ou para o
existir) é “UMA COISA”, ela (a criança) também é “APENAS UMA COISA”...
Não é mais ALGUÉM; é ALGO.
Aquele ser humano, cuja existência plena iria desenvolver
plausibilidades de se expressar, inclusive quanto a sua sexualidade, sem
eufemismos, foi assassinado.
Indivíduos têm VALOR; coisas têm PREÇO.
Vivemos tentando fazer de conta, inclusive, que não
enxergamos o gigantesco contingente de crianças cuja sexualidade/existência
está sexualmente “vendida” nas ruas, ao nosso redor; ou o assunto deveria se
restringir às crianças de classe média ou alta que têm “lar”, “família”, e
“televisão”?...
SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS; NOSSAS MÃOS ESTÃO SUJAS...
Eu mesma precisei participar de um vídeo-animação para a ONG
ABBIA, com o título “AIDS para crianças de rua” (com roteiro de Herbert Daniel
e desenhos de Claudio Mesquita, e dirigido pelo antropólogo Flavio Braune),
para começar a aprofundar minhas reflexões sobre isso.
A questão nos rodeia, mas PARECE “invisível”, a não ser
quando “nos incomoda” diretamente...
Afinal, coletividades estão igualmente sujeitas a
patologias, o que também merece debate específico em outro momento.
Leandro Konder (entre vários outros) lembrou, um dia, numa
crônica de jornal, que: ”HOJE EM DIA QUASE TODO MUNDO SABE O PREÇO DE QUASE
TUDO, MAS QUASE NINGUÉM SABE O VALOR DE QUASE NADA”...
Por que será, heim? A QUEM interessaria essa banal
“COISIFICAÇÃO GENERALIZADA?”...
Textos felizmente ainda com “GRANDE IBOPE” sobre ética,
utilizados (subversivamente, como na ficçãode Ray Bradbury, Fahrenheit 451) são
os de Baruch Spinoza (1632 / 1677), onde consta, por exemplo, que “a alma é o
corpo visto através do pensamento”, ou que “a alma responde a tudo o que
acontece no corpo, assim como o corpo há de sentir o efeito das paixões
construtivas ou destrutivas que prosperam na alma”.
Não basta ao indivíduo ter CORPO / AFETOS / INTELECTO.
Mesmo que “TENHA” os três, ele só “EXISTE” se estes três
elementos conseguirem EXERCITAR A BUSCA DA INTERAÇÃO EQUILIBRADA ENTRE ELES.
Só ASSIM o indivíduo ganha a chance plausível de MATAR A
FOME DO SENTIDO, do significado de existir...
Nó funcional que dualidades não rompem de todo...como
lembrava Hans Jonas.
Lá pelo século XVIII a infância “FOI INVENTADA” (assim como
a adolescência, lá pelo século XIX).
Até então não nos preocupávamos com o que caracterizava
esses períodos evolutivos dos indivíduos, ou com os cuidados que os nossos
descendentes mereciam em seu desenvolvimento.
NÃO; infelizmente não foram “estudiosos bonzinhos” que
decretaram estas “INVENÇÕES”, e deflagraram os estudos (que ainda hoje evoluem)
sobre nossas crianças e nossos adolescentes.
Na verdade foram movimentos da evolução do capitalismo,
nesses momentos históricos, que precisaram de NOVOS PERFIS DE CONSUMIDORES...
Foi graças a essa demanda de Mercado que “inventamos” a
infância e a adolescência...
Recente (e felizmente), o consumidor idoso também foi
“DESCOBERTO”, e – assim - “INVENTADA” a “Terceira idade”ou sei lá que novos
nomes esse grupo ganhe.
Que categoria de consumidor trará a próxima “INVENÇÃO
MERCADOLÓGICA” - e aí sim - NOVAS consequências
pedagógico-comportamentais-jurídicas?... Aguardemos!
SIM; “diabos” e “deuses” nasceram colados/costurados/misturados...
As “invenções” vieram do trâmite mercadológico.
Mas - uma vez inventadas - foram DE FATO desenvolvidas por
estudiosos, que viram SENTIDO em investigar e pesquisar.
Aí sim - de fato – demos um passo à frente...
Obrigada, Sr. Mercado!...
Na época em que a primeira versão desse texto foi escrita,
acontecia uma semana sincronicamente curiosa, ao longo da qual a imprensa
alardeou a “nova programação infantil das Tevês”, assinalando “o quão
educativas elas decidiram realmente se tornar a partir do ano em curso”...
NÃO; não me parece que “executivos bonzinhos” decretaram,
arrependidos, o banimento de “inconveniências
infanto- juvenis” de nossas telas.
Na verdade, inúmeros novos produtos educativos, que precisam
de consumidores, foram criados. Por exemplo, na animadíssima e ágil, mas ainda
incipiente WEB; inúmeros produtos (jogos, livros, discos, etc.) educativos
estão mofando no comércio em função da eterna crise econômica (e já
energética), ao mesmo tempo que as escolas particulares (devido às mesmas
crises), sofrem com a evasão de seus consumidores... PERDÃO!... Alunos...
É a demanda do Mercado sobre o consumidor em potencial:
agora é a “criança circunspecta e futurista supostamente pronta a aprender com
a tecnologia - (e a pagar por isso)” que exige a modificação do perfil de nossa
programação infanto–juvenil na (ainda) poderosa mídia (que só sobrevive – aliás
– a partir de seu diálogo com a igualmente poderosa voz dos consumidores).
SIM; provavelmente nossos descendentes vão “ganhar/lucrar”
em aspectos não – mercadológicos, e estudiosos DE FATO terão acesso à
possibilidade de interferir, e DE FATO desenvolverão afirmativamente tudo isso;
DE FATO criarão um processo de transformação na informação direcionada a nossas
crianças e jovens. SIM: a esperança não morre jamais.
Outro tema específico que mereceria aprofundamento, e que
está trançado com o que tentamos desenvolver hoje, é o do DIREITO À
PRIVACIDADE.
Georges Bataille não conseguia conceber Erotismo sem um
toque de INTERDIÇÃO; quando tudo é permitido, até o erotismo se transforma em
“PRODUTO”; e “PRODUTO FÁCIL DE ACHAR OU CONSEGUIR”, logo, tanto o seu “VALOR”,
quanto o seu “preço” (objetiva e simbolicamente) abaixam: até o erotismo cai na
problematização da “lei de oferta e procura”.
Se a "oferta" abunda, seu "valor" e o
"preço" descem...
A privacidade tem paredes cada vez mais finas.
A existência dO LUGAR da possibilidade de Interdição parece
eventualmente esquecido.
A criativa e enriquecedora tessitura de
CORPO+AFETOS+PENSAMENTO parece frequentemente antes desqualificada que rompida
com pertinência..
Seria "coincidência" a ausência de desejo (e a
consequência disso, a depressão) terem aumentado assustadoramente a incidência
da ausência de privacidade confundida com "liberalidade"?...
A SUPOSTA solução que primeiro aparecem são de OUTROS
PRODUTOS: viagras daqui, e antidepressivos dacolá, vendendo abundantemente, e é
certo que ninguém mais feliz com isso que os bolsos mercadológicos da Indústria
Laboratorial ...
Isso me faz lembrar uma cena Mitológica, que envolvia as
deusas gregas Hera (preocupada em manter a chama do desejo de seu marido Zeus
aceso mesmo com o passar do tempo de seu casamento), e Afrodite (bela, e tida
como sapiente nos sortilégios da sedução, a quem Hera decide pedir conselhos
para sua preocupação). Reza o mito que Afrodite teria recomendado à Hera que
não se apresentasse facilmente despida para o próximo olhar de Zeus;
recomendava que antes usasse um cinto, que lhe envolvesse num bela túnica, para
que ele, interditado, desejasse retirar o cinto, curioso, entretido, logo
desejoso novamente...
Outro tema ainda mereceria também um próximo aprofundamento:
uma espécie de “PRÉ-CONCEITOS no
universo dos preocupados com PRECONCEITO”.
Seu melhor exemplo talvez fosse a excessiva preocupação com
os Mitos contidos nos Contos de Fadas, ávida e ritualisticamente repetidos à
exaustão pelas crianças, já que o ritual de repetição ali executado é o da
saudável elaboração gradual de questões de evolução das interioridades de cada
criança: repetem a mesma história (seja pela contação delas, seja por sua
leitura, seja por filmes e vídeos assistidos) até que a “digestão” daquele
universo interior se torne “palatável”, e mais compreensível.
Alguns segmentos feministas, aparentemente distanciados por
motivos diversos do SENTIDO desse universo simbólico, tratam-no como se fosse
“realista”, e pretendem – por exemplo – “eliminar” as figuras arquetípicas das
princesas. Estou tentando apenas ‘pinçar’ e fornecer um exemplo do que anda
acontecendo nesse sentido; mas há vários outros.
Isso é invasivo, logo, contraproducente para o
desenvolvimento das interioridades das crianças, especialmente no que diz
respeito ao erotismo delas.
Lembra a psicoterapeuta Jean Shinoda Bolen, que - por
exemplo - “não vai por um bom caminho uma mãe identificada pelo arquétipo de
Palas Atena – que prioriza o Saber, a circunspecção, os vínculos
profissionais – que exige o mesmo para
uma filha cuja singularidade se identifica com o arquétipo de Afrodite – que
prioriza a beleza, a sedução, os vínculos amorosos”. Assim, como assinala que o
mesmo fenômeno poderia acontecer se imaginássemos a inversão da identificação
arquetípica.
Essa exigência, quanto mais severa, mais invasiva, mais
prejudicial ao universo das interioridades singulares daquela menina, inclusive
no que diz respeito à sua sexualidade, por melhor que seja a intenção teórica
da mãe...
SIM; o “milk-shake de diabos e deuses” é a “metafísica mais
realista” que o adulto tende a desvendar, com o “tempo quebrado” - ou não - que
lhe restar.
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